Convidado na área

Dessa vez não vou escrever nada, resolvi fazer diferente, decidi abrir esse espaço e convidei meu cliente e amigo Luiz Marcio para relatar suas conclusões e experiências em tatuagem aqui no blog. O Luiz passou por uma fase muito triste em relação a sua primeira tatuagem e me procurou afim de realizar um cover-up, ou melhor "O COVER-UP". Vou aproveitar que esse post é dele e colocar as fotos do desenvolvimento do trabalho que estou realizando nele. Agora é com você Luiz, manda ver!!!


Já vem de longa data a desistigmatização da tatuagem, também conhecida por “tattoo” ou mais primordialmente por “tatau”. ...
O braço do Luiz Antes do Cover -up


Primeira fase















Digo isso porque em tempos remotos a tatuagem era vinculada a Marinheiros, presidiarias e a rebeldes, com ou sem causa; hoje não, se tatuar ganhou uma função de atitude e complementação estética de um desenho no corpo que vai envelhecer com você.
Ai nos deparamos com um novo problema, com qual desenho vou marcar meu corpo? E se eu enjoar? Primeiramente quem faz tatuagem tem que entender que aquela parte do corpo escolhida não ficará “marcada”, mas sim trabalhada, um labor que já projetará o seu portador no futuro, cabendo a esse só revitalizar esse seu trabalho artístico, quando necessário.

Segunda fase

Como foi dito, o corpo não fica “marcado”, mas sim trabalhado, as “marcas” são as das nossas vidas, uma conquista, uma perda, um momento alegre, de prazer, etc. Essas marcas da vida de cada um de nós é que dará forma ao trabalho do tatuador em nosso corpo, por isso é que temos de ter certeza da vontade e atitude de tatuar, conhecer o profissional, e seus trabalhos, seus hábitos, sua higiene para assim o trabalho começar a ganhar forma.

Primeira sessão ( Pintura)

Meu caso, por exemplo, só estou encontrando alegria com as tatuagens em um cover –up que a minha amiga e tatuadora Danielle Perrone pacientemente está fazendo comigo, porque, fiz péssimas escolhas, tanto de desenho como de profissional, mas agora está sendo concertado e muito bem trabalhada a arte da Dani no meu braço, dou esse relato para vermos o quanto é importante a escolha do profissional e do trabalho que ele irá fazer. Outra, aqueles que querem tatuar mais tem medo por causa de emprego e concursos, não se esqueçam, ninguém poderá ser discriminado, se assim o for poderá recorrer a justiça, que terá ganho de causa, em todos os segmentos sociais existem pessoas tatuadas, médicos, engenheiros, juristas, professores etc. Não há o porquê de temor pelo seu futuro profissional por causa da escolha de uma tatuagem.
Finalizando, já disse que estou fazendo um cover – up e estou rabiscando essas linhas no blog da minha tatuadora, darei um conselho que me trouxe até o estúdio da Dani nessa cobertura; com tatuadores de primeira grandeza, não negociem o valor da arte cobrada, negociem até a forma e parcelas do pagamento, mas não o valor, por que isso além de ser uma afronta ao profissional, pode fazer com que você perca um excelente desenho no seu corpo por detalhes, isso por que os tatuadores além de artistas, vivem da sua arte e temos de respeitar esses ponto de vista, se tatuagem é atitude temos de compreender o trabalhos dos nossos artistas e profissionais da pele trabalhada.
Pessoal, coragem, atitude e boa sorte. Particularmente recomendo a dona do blog, pois seu estúdio é localizado na Ilha do Governador e a Dani para mim é sem palavras, basta ver meu braço.
Valeu Galera.
Luiz Marcio
12/10/2011